30.9.04

elena

A liberdade de sentir prazer sem culpas sem causas sem esquemas ou problemas. A compreensão de qualquer alfinete pequeno ou qualquer poema medíocre. Um rio de ar, onde os acontecimentos correm como pensamentos livres. Geografias abertas e físicas explodidas. A completa falta de obrigação, temporária, mas absoluta. Disciplina por gosto, por opção.

E o peito vermelho fica colorido e voa pelos ventos e pelo sol no meio da cidade poluída. Nada mais importa. A vida é sensação. A independência só aumenta o amor sentido pelos outros, que fica maior, maior, maior. A alegria estoura gigantesca, levanta a poeira, estraçalha lembranças, faz da perda energia.

Liberdade, então.