Depois de 50 minutos dando voltas com os pés enterrados na grama fria, finalmente a porta se concretizou e o evento se abriu, não que se pudesse deixar de perceber o clima de fim de festa, com todos aqueles docinhos esbugalhados e espalhados pelo chão. Tá bom, tinha champagne ainda, mas não tinha favo, não tinha lanchonete no lugar de sempre, não tinha pão-de-queijo.
Muitas pernadas depois e algumas coisas bonitas de ver, sem contar com a produtora mal-educada que furou a fila para sua própria exposição: a festa. Como a comida já havia sido deglutida e a maionese já desmaiava junto com o presunto dos sandubinhas, foi só cerveja mesmo e outras coisas desse nível. Zonzeira, liberdade, dança, balança e capotagem na cama da dona da casa.
Dia seguinte, leseira, peso na cabeça, vagarosidade.
Mais um dia e dor de garganta.
Difícil!